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Joana Pundyk Sinto-me muito privilegiada na função de educadora social pela importância em participar desse “trabalho de formiga”. Quando cheguei no Brasil, em 1987, decidi que faria alguma coisa para ajudar as crianças em situação de rua. Isso porque presenciei uma cena no centro da cidade de São Paulo que até hoje é muito forte na minha memória. Era um menino encolhido numa camiseta, só com os pés e as mãos para fora. Eu vinha do Canadá, um país com uma realidade bastante diferente do Brasil e nunca tinha visto uma criança dormindo na rua. Assim que apareceu uma oportunidade, comecei a trabalhar em albergues noturnos onde as crianças se sentem mais seguras e o vínculo se torna mais fácil. Desde então, com bastante paciência e estímulo dos próprios adolescentes venho fazendo meu trabalho para o futuro. Mar/2000. Joana Pundyk |
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