
Pastoral da Criança
A
presença que conforta e anima. A coragem que fortalece e
convida à participação. Uma combinação
que vem dando resultados muito positivos há mais de 16 anos.
Seu nome é Pastoral da Criança, um verdadeiro exército
de mais de 140 mil voluntários que conseguiu reduzir a mortalidade
infantil em mais da metade da média nacional. Segundo o sistema
de informação da entidade, o índice ficou em
15 óbitos para cada mil crianças menores de um ano
acompanhadas em 1998, enquanto a taxa nacional, envolvendo crianças
ricas e pobres, foi estimada pelo Unicef em 36 óbitos por
mil no mesmo ano. A
Pastoral da Criança, uma organismo de ação
social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil),
começou em uma esperança de que as igrejas do Brasil
pudessem minimizar os altos índices de mortalidade infantil
no País, através de sua capilaridade e capacidade
de organização das mais longínquas comunidades.
O Cardeal Dom
Paulo Evaristo Arns trouxe a proposta de um encontro que teve com
James Grant, então secretário do Unicef, em 1982,
em Genebra. A idéia logo empolgou a Dra. Zilda Arns Neumann,
médica pediatra e sanitarista, irmã de Dom Paulo,
que atuava em postos de saúde e clubes de mães no
Paraná. Ela se interessou pela possibilidade de reverter
um quadro que via com freqüência em seu trabalho: mães
que retornavam aos hospitais com seus filhos, repetindo diagnósticos
que refletiam a falta de informação e de atenção.
Dra. Zilda
aceitou o desafio e, com o apoio de Dom Geraldo Majella Agnelo,
iniciou a experiência em Florestópolis, no interior
do Paraná. A coordenação nacional da Pastoral
da Criança permanece sob a regência de sua batuta,
mas soma hoje um número de colaboradores em contínuo
crescimento. Ao
longo do caminho, mais e mais pessoas foram se unindo ao ideal de
salvar e ampliar a qualidade de vida nas comunidades, que hoje são
mais de 30 mil organizadas em 3.186 municípios de todos os
estados brasileiros. A receita é simples e eficaz. Líderes
comunitários são capacitados e orientam cerca de 20
famílias vizinhas, em ações básicas
de saúde, nutrição, educação,
somando-se a projetos complementares de geração de
renda, alfabetização e orientação para
um melhor relacionamento familiar. Eles se tornam referência
e confiança entre os moradores que, aos poucos, descobrem-se
atores da transformação de sua própria realidade.
O que era carência torna-se força e determinação
na participação social.
Abr/2000.
Coord. Nacional
da Pastoral da Criança R. Jacarezinho, 1.691 Curitiba
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